COMO ENTENDER QUE A ANSIEDADE É ALGO NATURAL?

Você tem medo de ficar ansioso? Você tem medo da sua ansiedade? Faça as pazes com a sua ansiedade, fique de bem com ela. Entenda que a sua ansiedade é algo natural!  

Por acaso você já ficou com raiva da sua ansiedade e já desejou nunca mais ter essa sensação na vida? Vamos trazer um breve comentário neste post sobre esse dilema na visão do Especialista em Linguagem Corporal, Vitor Santos do canal Metaforando.

Vou falar com vocês sobre a ansiedade, o mal do século, o nome que muitos pesquisadores, psicólogos, psiquiatras, enfim, os profissionais da área da saúde neste seguimento dão para a ansiedade. Você que já teve transtorno de ansiedade ou tem crises e sofre de ansiedade entenderá essa reflexão e minha opinião a respeito desse sentimento.

Você não precisa e nem deve ter raiva de sua ansiedade! Mas veja é apenas minha opinião sobre experiências vividas, recomendo que você procure um profissional dessa área para que possa te acompanhar, porem gostaria de comentar algo que pode te ajudar como ajudou a mim.

Eu já tive situações de ansiedade em momentos, por exemplo que iria ministrar uma palestra ou dar uma entrevista e o coração estava batendo a milhão, garganta apertada, sentindo um certo calafrio, um tremor, uma vertigem e claro eu não queria sentir essas sensações naquele momento, pelo contrário, eu queria mesmo era poder ter um botão que desligasse tudo isso, seria fantástico certo?!

Mas como sempre faço, fui estudando e pesquisando, fazendo terapia e entendendo que não é bem por aí sabe, e às vezes você ainda não teve acesso a essa informação que vou passar, porque acho que é bacana você saber dela e poder refletir sobre isso e se desejar pesquise sobre o assunto também. O que eu quero falar é que a ANSIEDADE não é o mal da sua vida, você não precisa ter raiva de sua ansiedade, e nem ficar com ódio dela e nem se sentir envergonhado de estar passando por isso e muito menos de ser uma pessoa que tem momentos de ansiedade.

Precisamos entender que ansiedade é um conjunto de sensações fisiológicas, psicofisiológicas, por consequência também é um conjunto de emoções, ou seja, ansiedade se traduz como uma sensação em sentimento que é natural para o ser humano, ela é normal, você pode até pensar que tem em excesso esse sentimento, mas mesmo assim você não é anormal por conta disso, mesmo que tenha raiva e medo de ficar ansioso em situações futuras e comprometer suas ações e sua performance naquilo que vai falar, enfim.

Você não precisa ficar tenso em sentir nem a raiva e nem o medo, anote oque vou te falar; você pode fazer qualquer coisa que você deseja fazer, que você gostaria de fazer mesmo estando com os sintomas de ansiedade naquele momento, porque aprendemos que a ansiedade não vai te matar, ela é uma condição, uma situação, um momento muito desconfortável, mas ela não apresenta um perigo real, ou seja, você não vai morrer por causa da sensação que ela traz em algum momento ou situações da sua vida. Claro no momento em que ela acontecer você vai sentir o desconforto sintomatológico, mas não necessariamente você vai de fato morrer por causa disso.

E a ansiedade também como qualquer processo de fabricação psicofisiológica ela vai ter um começo de fabricação um Apex e um off set e uma hora sua ansiedade vai diminuir e aquela sensação se dissipar, você já sabe disso. Então faça as pazes com ela, fique tranquilo converse com essa ansiedade e entenda que ela é natural. Ao invés de você ficar tentando ali lutar e brigar com ela, apenas entenda e aceite.

Tem uma psicóloga gaúcha na internet o nome dela é Natália Rigatti e ela disse uma frase muito interessante: _ “Quando você ficar com raiva da ansiedade e tenta exterminar ela na hora que ela começa a dar as caras, a sintomatologia, perceba que quanto mais controle você quer e tenta ter, menos controle você tem!” Isso fez sentido pra você provavelmente, pois é, pra mim, faz muito sentido, depois resolvi fazer as pazes com minha ansiedade ela tem cada vez menos influência sobre mim, pelo contrário, agora eu uso ela em meu favor, te recomendo a pesquisar sobre ansiedade que ajuda muito no processo de fazer com ela seja cada vez mais natural e fácil de lidar.

Recomendo aqui a leitura de dois livros que li e também me ajudaram neste processo:

ANSIEDADE – Augusto Cury  

MEUS TEMPOS DE ANSIEDADE – Scott Stossel  

Espero que vocês tenham gostando desse rápido comentário, obrigado por ler até aqui, e até o próximo post. Abraços sem proxêmica!

Transcrição – Equipe Metaforando.

ANSIEDADE É DIFERENTE DE MEDO?

É normal sentir medo? Ansiedade é diferente do medo? O que significa “se sentir ansioso”? Veja algumas colocações por Vitor Santos, especialista em Linguagem Corporal do canal Metaforando.

Já parou pra pensar porque voce fica com medo? E o que acontece na sua cabeça quando você fica com medo? Vamos comentar sobre isso hoje aqui no blog de acordo com minhas reflexões pessoais, sim vou falar sobre o MEDO essa emoção que algumas pessoas “demonizam” outras dizem que é melhor viver sem medo, destemido, pois o medo é o causador dos maiores problemas, já vi muitos cursos de desenvolvimento pessoal, ensinando como perder o medo, tipo: “É o seu medo que te trava” “você deve agir mesmo com medo” e quando você tem uma crise de ansiedade e vai falar em público? É o Medo o seu maior vilão?

Vamos entender que temos diferentes situações, o medo, sobre o aspecto da teoria evolutiva da psicologia evolucionista fala o seguinte; nós temos as emoções básicas as emoções  primárias, essas emoções elas reagem a partir de estímulos como um programa de ações que vão causar alterações psicofisiológicas em nosso corpo para podermos lidar com esses estímulos, isso de maneira bem resumida. Ou seja, das sete emoções básicas que são universais nós temos o MEDO, então ele estaria correlacionado em nosso processo evolutivo, nós sentimos medo porque nossos ancestrais também sentiam medo e isso fez que nós ficássemos vivos até hoje, evoluímos através das eras, através dos anos. Imagine que o ser humano vivia em sociedade e precisava se comunicar, mas não tinha uma linguagem complexa,  de compreensão como uma língua “falada”, porem tinha uma necessidade de comunicação, por isso que viviam em grupos, conseguiam caçar e era mais fácil se protegerem também. Imaginem que naquela época um membro da tribo está lá deitado e avistasse um predador se aproximando, um felino gigante como não existia uma língua falada, não tinha como ele alertar para o grupo tipo: “_ corre galera, tem um Leão chegando aqui e vai comer a gente!” certo? O que ele conseguia fazer então? Olhar para a ameaça e fazer uma baita expressão de MEDO para os membros do grupo e assim eles entendiam que tinham que agir, então a função das expressões faciais está intrinsicamente associada ao nosso processo evolutivo, dito isso, o MEDO não é descartado, não dá pra você remover o medo da sua vida você precisa do medo, da emoção medo, principalmente para sobrevivência, é por causa do medo, por exemplo que você freia o carro para evitar um acidente, quando você vê um animal vindo em sua direção você foge, quando vê uma ameaça você corre para se salvar, mas o que eu quero falar é do medo que pode acontecer na ansiedade e dessa forma fica um pouco mais complicado falar porque o medo em si, representa uma ameaça momentânea como citei a pouco, mas na ansiedade é uma ameaça que nunca chega, uma ameaça futura, ou seja, parece que ela nunca vai ter fim, isso é um medo projetado lá no futuro, ex: Vou ter que falar em público daqui um mês, aí vem o medo medo medo, resumindo vou ficar sob o efeito do medo, isso é ansiedade.

Outra coisa que quero pontuar é que no medo, uma das três respostas que podemos ter chamada de FFF (Freeze Fight or Flight) seria: Freeze = Congelar então você vai entrar numa reação conhecida como luta ou fuga, quando você está congelado porque acabou de ver de repente um Leão solto na rua e sua primeira reação vai ser um Freeze , você vai congelar, travar, na sequência vai entrar em Fight or Flight = luta ou fuga nesse momento seu cérebro vai começar a mudar toda a programação de ações dele, para te preparar ou pra lutar ou para sair correndo, é isso que vai acontecer em seu organismo, você vai começar a secretar catecolamina, cortisol, adrenalina em sua corrente sanguínea que vai causar alterações como, por exemplo enrijecimento muscular, deslocamento do fluxo sanguíneo para as pernas para os músculos grandes das pernas, porque caso precise correr você tenha resposta muscular, as pupilas vão apresentar contrações, dilatações, suas expressões faciais, você terá uma alteração no fluxo cardiorrespiratório porque você precisa de mais sangue naquele momento e tudo isso ocorre em menos de 2 segundos e é o MEDO.

Então você começa a entender que o medo não necessariamente é uma “entidade interna” que quer te prejudicar e acabar com sua vida, seus projetos e suas apresentações em público enfim, mas o medo ele é natural e não é preciso demonizar essa emoção, mas o que podemos entender sobre o medo também, principalmente o medo projetado na ansiedade é que a “fobia” é um medo “irreal” lembrando que estou apenas pontuando um assunto, não sou psicólogo, estou falando com base em meus estudos, continuando então, por exemplo, se eu vou falar em público e fico com medo, vem a “fobia social” porque acho que vou morrer, isso é um medo irreal ele é ilógico, porque eu não vou morrer se for falar em público de fato.

Quando começamos a distinguir isso e entendermos que o medo não precisa ser “demonizado” se você estiver sentindo medo em alguma situação entenda que ele é normal, mas sim, pode diferenciar a parte que é ansiedade e a parte que é o medo a reação natural e tentar conscientizar sua própria mente de que a “fobia” ela é um medo irreal, um medo ilógico que vai tentar provar pra você, que você precisa ficar naquela condição de temer falar em público, por exemplo e assim mil coisas passarão em sua mente tentando te fazer lembrar que a última vez que você falou em público foi terrível, você travou, gaguejou, ficou nervoso, a fobia vai tentar associar o estimulo a uma consequência extremamente pesada, não é que você vai errar e se dar mal ela vai associar com tragédias piores como perder o emprego, morrer enfim as piores consequências imagináveis possíveis. Mas é importante se conscientizar de que isso NÃO é a sua resposta natural, o medo existe sim, é uma resposta natural, válido e necessário para sua sobrevivência, mas a ansiedade de um evento futuro ela se enquadra como uma sensação, um medo ilógico de algo, quando você se conscientiza e quanto mais você falar pra você mesmo que aquela sensação é um medo ilógico e não faz sentido, mas você vai conseguir estar distante do estímulo, por isso se eu tenho reconhecimento, se eu tenho consciência de como funciona o evento de certa forma não estou no “olho do furação” eu já estou um pouquinho mais longe do furação, já não estou ali no miolo, certo?

Então pessoal era esse o breve comentário contextualizar sobre o medo e diferenciar ele da ansiedade, espero que tenha sido proveitoso ler até aqui.

Até o próximo post! Abraços.

Transcrições -Equipe Metaforando.

FAÇA O OPOSTO DO QUE SUA ANSIEDADE MANDA!

Ação Oposta é uma abordagem que pode lhe ajudar a lidar melhor com crises de ansiedade e até mesmo crises de pânico! Mesmo com ansiedade, querendo parar de falar, se sentindo com medo você precisa fazer umas ações para combater a ansiedade que vem repentinamente. Entenda mais sobre isso, com a opinião do especialista em Linguagem Corporal, Vitor Santos do canal Metaforando.

Hoje vamos falar um pouco sobre crises de ansiedade, nos temos um número altíssimo de quase a metade da população mundial segundo os dados que são levantados no livro “Ansiedade o mal do século” – Augusto Cury então quase metade das pessoas no mundo desenvolverão transtornos psicológicos, dentre eles um bem comum que vem pontuando as estatísticas é o transtorno de ansiedade generalizada TAG, ou crise de ansiedade, crise do pânico, fobias sociais e outros títulos nessa linha, talvez você que está lendo esse post já tenha passado por uma crise de ansiedade muito grande, que te impediu, por exemplo, de falar em uma apresentação em público, conhecer alguém, medo de falar com pessoas fora do seu convívio social, enfim são vários sintomas que não vou listar todos aqui.

Mas oque seria a Crise de Ansiedade? Posso dizer que ter certa ansiedade às vezes é natural, termos um pré-estresse antes de um evento que consideramos importante, é normal. Mas o ponto negativo nesta questão é quando a ansiedade é excessiva e acaba te impedindo de ter experiências, imagine o seguinte; você quer conversar com alguém, que conhecer alguém, fazer uma apresentação, que passar por uma entrevista de emprego, uma reunião, mas só de pensar nisto te deixa ansioso, nervoso com uma sensação ruim às vezes até falta de ar e aí ao invés de você querer fazer tal ação, você pensa em desistir com pensamentos do tipo; “acho melhor não ir, melhor não participar, melhor não ir naquela entrevista”, muitas vezes quer m tentar remarcar um compromisso para fugir dele, ou seja, começamos a criar pequenas saídas para lidar com aquela situação.

A ansiedade quando está de forma descabível a ponto de criar uma fobia ela ativa respostas de defesa do seu corpo, um mecanismo que vai entrar numa reação conhecida como luta ou fuga, derivado do medo, quando nos encontramos numa ansiedade muito grande temos essa sensação de tentar fugir para não encararmos a situação, outro exemplo é quando estamos numa roda de amigos e ficamos ansiosos e não conseguimos falar e outra pessoa começa falar, e nós pensamos “ufaa, ainda bem que alguém falou no meu lugar” respiramos e ficamos mais tranquilos. Já aconteceu com você? Porque é exatamente isso que acontece na ansiedade, buscamos ar, precisamos falar, estamos num grupo e quando chega nossa vez de falar ficamos extremamente nervosos, travamos na hora de falar, porque a ansiedade entende que se “entrarmos” naquela tarefa vamos acionar um momento de morte, por isso a sensação de fuga.

Em longo prazo a consequência disso é a tendência que nosso cérebro entenda que a fuga sempre é a melhor saída, e sabemos que não é bem por aí, sabemos que para quem tem ansiedade é frustrante ter que lidar com o momento, passar por ele e não conseguir passar a mensagem do jeito que gostaria e depois ficar remoendo coisas do tipo; poxa deveria ter falado isso, ter falado aquilo, que chato, fiquei ansioso e tal, nós sabemos que é isso que acontece, ou seja, se você tem ansiedade e fica treinando seu cérebro para sempre fugir, isso não vai te deixar satisfeito, mas sim frustrado e você vai perder várias oportunidades na vida como, por exemplo, oportunidades de emprego de ser vitorioso numa situação decisiva no trabalho, oportunidade de ser bem-visto bem cotado no seu âmbito social.

Agora existe algo chamado de ação oposta, vou explicar a teoria que é muito mais fácil do que, na prática, mas esse conceito já vai ficar na cabeça de vocês certo? A ação oposta é um termo que é bem utilizado na terapia cognitiva comportamental que basicamente diz o seguinte; tomar uma ação oposta aquela a que você sente que deveria tomar quando está ansioso, então imagine que eu vou para um programa de TV e na hora de entrar (já aconteceu comigo) apesar de ser uma pessoa bem controlada já tive crises de ansiedades bem graves, foi no programa do Danilo Gentili, entrei extremamente nervoso, o Danilo já foi logo falando comigo: _ “Fala aí Vitor, Beleza?… minha primeira sensação foi começar a pensar: _ Meu Deus!.. Estou aqui, milhares de pessoas me assistindo, estou na TV no programa do The Noite, o Danilo é muito famoso… não vou conseguir falar, nossa… nossa… não devia ter vindo… e agora? Será que vai dar branco?” Enfim a minha primeira sensação foi querer sair dali, correndo, chorando de medo, ir embora dali para me livrar daquele mal-estar, aquela sensação de desespero. E qual foi à ação oposta que fiz? Falei, respondi com um “_ Oi Danilo, fala aí cara, tudo certo?” e naquela hora olhei para ele e senti com todos esses sentimentos de fuga e tomei a ação oposta que a minha ansiedade queria. Minha ansiedade queria que eu saísse parasse de falar, mas pensei; vou fazer o oposto, vou ficar e conversar com o Danilo Gentili, respondi as primeiras perguntas e prossegui, e você acha que foi fácil? Não, mas se você não começar a treinar o seu cérebro a fazer a ação oposta você vai continuar a fugir em situações de crises de ansiedade.

Em contrapartida, quais são as consequências da ação oposta, ou seja, quando você ensina seu cérebro a tomar atitude oposta do que a ansiedade gostaria que você tomasse? Acontecem duas coisas, primeiro o seu cérebro vai dessensibilizar aquele gatilho de ansiedade, então é assim; a sua ansiedade está lá. Alguém falou comigo! — eu preciso sair alguém falou comigo! – eu preciso ficar quieto! Isso é o que seu gatilho de ansiedade entende, quando você dessensibiliza ele, ou seja, você vai mostrar para seu cérebro que não tem problema falar, se alguém me perguntar algo, num programa de TV e eu respondermos, normal, não mata não, depois que eu consegui passar pelo Danilo Gentili, prova de fogo, por ser a minha primeira entrevista num canal de TV gigante SBT e num programa de grande audiência, meu cérebro aprendeu o seguinte; fiquei ansioso, O Danilo me fez perguntas, eu respondi e estou bem, nada de mal me aconteceu, meu coração ainda está batendo! Então assim eu consigo dessensibilizar o gatilho de ansiedade e vou deixando aos poucos de sentir tanta ansiedade que me ocorria em situações iguais aquela vivida por mim e digamos que concluída com sucesso! E segundo que você vai reeditar esse gatilho, por exemplo: antes me perguntavam eu ficava quieto – agora se alguém me perguntar eu consigo responder sem morrer, entende você vai reeditar aquilo que você não fazia por aquilo que você faz mesmo estando ansioso e com medo, em teoria é isso, basta você colocar em prática, e isso não é uma tarefa tão fácil é preciso fazer, se fosse fácil não existiria tanta gente com crise de ansiedade no mundo, mas também se você não tentar você nunca saberá como parar de fugir. Não deixe de treinar seu cérebro e reeditar situações de ansiedade com ações contrarias e positivas.

Obrigado por lerem até aqui, espero que voces tenham gostado desse breve comentário sobre ansiedade, um abraço e até breve!

Equipe – Metaforando.

Não saber DISSO aumenta sua ansiedade…

Você conhece seus medos? Suas fobias? Sabe quais coisas te deixam mais ansioso? Estude sua mente, e seja menos ansioso!

Você saberia dizer agora, neste momento, quais são as 3 coisas que te deixam mais ansioso? Parece uma pergunta comum, mas é extremamente importante sabermos disso. No assunto de hoje vamos falar um pouco sobre ANSIEDADE na visão do especialista em Linguagem Corporal Vitor Santos.

Muitas vezes vivemos nossa rotina sem detectar estímulos potencialmente estressantes e alguns livros trazem a ideia de que geralmente os estímulos são os mesmos quase sempre, ou seja, você passa uma vida inteira sentindo raiva, sentindo medo ou ficando ansioso por conta dos estímulos bem-parecidos de quando você era mais novo, a diferença é que quanto mais tempo você fica sem investigar esse processo, sem, por exemplo, fazer um tratamento através de terapias ou sem se questionar, criticar os pontos, maiores serão as chances de você acabar espalhando essa bagagem emocional para outras áreas de sua vida, imagine assim, uma pessoa quando criança passou por uma situação em público que a deixou extremamente constrangida, envergonhada e nervosa e aquilo ficou marcado em seu emocional de uma maneira tão forte que ela hoje tem sentimentos parecidos em cenários e situações semelhantes aquela de outrora.

Segundo pesquisadores se você passar uma vida inteira sem investigar esse tipo de fobias, esses estímulos sem tentar entender quais são as coisas que te deixa ansioso, a tendência é que você acabe aprendendo novas formas de sentir vergonha, constrangimento e ansiedade, imagine assim; você lá na infância teve uma apresentação na escola, uma situação em público que te deixou envergonhado, em teoria você deveria se sentir envergonhado em contextos em público onde varias pessoas estão focadas em você, no colégio ou em uma apresentação em público, a tendência é que ao passar dos anos você se sinta envergonhado com estímulos similares, por exemplo, falar em público, mas na internet falar com outras pessoas em uma chamada de vídeo, não necessariamente num contexto onde está acontecendo uma apresentação, mas o fato de falar em público, com desconhecidos, já te deixará nervoso, outra situação seria você fazendo uma compra em uma loja e ter que conversar com o vendedor, isso pode te deixar ansioso, desconfortável.

Perceberam como fica complicado, quando não investigamos um estímulo? Ele vai espalhando aquela sensação de ansiedade, de medo para várias outras coisas que você nem imaginava que sentiria isso naquela situação. Uma das coisas importante é tentar entender momentos, ou seja, tópicos que te deixam mais ansioso em seu dia a dia e assim com essas informações definidas e anotadas ficará mais fácil você lidar com isso, por exemplo, anotou que fica mais ansioso ou com medo em contextos onde tenha que conversar com desconhecidos, então você vai pesquisar contextos nesse formato em livros ou artigos que mostram como conversar com desconhecidos, que fale sobre timidez em fim aquilo que desestabiliza o seu emocional, se puder procure um profissional e faça uma terapia.

Você entendendo isso, já diminui as chances de você ter uma crise de ansiedade e quando for passar por situações que você já entendeu e já pesquisou já tem certo conhecimento de causa, e entende agora como ela funciona, da próxima vez você pode evitar que outra situação acabe aprendendo essa mesma sintomatologia. Mas é importante fazer a anotação o B à Bá da situação listando os sintomas e as causas, tipo: 1-Conversar com desconhecido: deixa-me desconfortável e ansioso – pequisar e assim por diante. Uma boa dica seria treinar isso, essa situação simulando uma conversa com um desconhecido, ou chama um colega que não seja tão próximo para um café e uma conversa, vá escalando uns exercícios assim um pouco mais difíceis a cada vez, para que você evite que isso aconteça em outra situação e para que você consiga lidar especificamente com essa área, e se por um acaso em algum momento você estiver e, uma tarefa como, por exemplo, conversar online com alguém que tenta lhe vender algo ou em algum contexto que você quer obter uma informação, você vai lembrar lá daquele gatilho inicial e pensar, porque estou ficando nervoso aqui? Rapidamente você já vai saber que tem aquele gatilho emocional que quando conversa com desconhecido acaba ficando nervoso.

O mero fato de você se conhecer e saber esses pontos já te ajuda a ficar menos ansioso e lidar melhor com a situação na hora em que esse gatilho estiver sendo ativado. Então vale a pena você nomear as coisas que te despertam tais gatilhos e pesquisar sobre elas em livros, artigos, vídeos na internet e assim terá ferramentas especificas para cada situação, isso vai te ajudar bastante nesse processo de libertar-se do medo que aconteça novamente.

Bom pessoal, vamos finalizar aqui com essas pequenas dicas, espero que ajude de alguma forma você ou alguém que você conheça que passa por situações assim com crises de ansiedade.

Abraços sem proxêmica e até o próximo post.

Equipe – Metaforando.

*Atenção, esse post não tira a necessidade de você procurar um profissional na área da saúde mental, psicólogos, terapeutas sobre como lidar com ansiedade.